quinta-feira, 1 de novembro de 2018

A crise do Sporting CP

Quase todos os sportinguistas não têm que se queixar. Têm aquilo que merecem. Humilharam e deitaram abaixo um presidente e uma direção que tinham efectuado um trabalho notável. Recuperaram o clube financeiramente, renegociaram a dívida de forma exemplar, conseguiram um contrato com a NOS que suplantou todos os outros, conseguiram assistências records nos jogos, construíram e pagaram um pavilhão multiusos, inventaram uma TV Sporting que é um exemplo de modernização na comunicação social, conseguiram para Portugal o evento Web Summit, ultrapassaram em 200.000 os sócios pagantes, etc.
No desportivo, ganharam em todas as modalidades, um feito que nunca mais será conseguido nos próximos anos, mas perderam no futebol masculino perante muitos factos estranhos ao futebol que são agora revelados e que estavam ocultos. 
Perante uma comunicação social que antecipou o relato do que assumia ser o veredicto popular condenando e absolvendo aqueles que deviam apenas retratar, os sócios sportingados acreditaram em jornalistas afectos a outro clube, que cometiam diáriamente injustiças, porque têm uma imagem obscura e preconceitos, observam os factos de forma difusa e egoísta e que se admitissem isso estavam a combater contra eles próprios.
É espantoso como a paixão clubista tolda o raciocínio e o comportamento de pessoas tidas como respeitáveis. Jornalistas desportivos que se tornaram jornalistas de ficção barata.
E perante as novas derrotas no domínio desportivo e empresarial que se avizinham o que vai acontecer? Não sabemos. 
Triunfarão os que ousarem exprimir em público pensamentos independentes, embora de início levem com a censura dos demais e até aos insultos.
Desemburrar certas pessoas é um trabalho árduo. E como disse alguém, o problema dos mentirosos é que nunca podem dizer a verdade, porque são mentirosos.

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