sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Mas os sócios do Sporting CP queixam-se de quê?

Acreditaram nos "trauliteiros" das TV's e jornais de cor vermelho berrante. Acreditaram nos sportingados que apenas queriam conquistar a maioria das ações na SAD. Acreditaram nos jogadores rescindentes, tanto no aspecto futebolístico como nas rescisões ditas "justas". Expulsaram o presidente e directores que tinham elevado o clube a um patamar jamais atingido, bem como os únicos que se opuseram ao rival chamuscado pela corrupção e outras coisas mais.
Tenho 73. Já não espero muito mais da vida. Sim. Tenho saudades do passado. Do Azevedo, do Jesus Correia, do Carlos Gomes, do Travassos, do Carlos Lopes, do Joaquim Agostinho, do Yazalde, do Hilário, e de tantos que me perdoem não os mencionar agora.
"Como, pois, se reforma uma sociedade? É simples: por um movimento não colectivo, isto é, por um impulso puramente individual. Há dois tipos de indivíduos em que a influência do meio é subordinada à da hereditariedade: são as duas variações extremas chamadas o louco e o génio — variações, aliás, aparentadas, pois o génio, seja o que for socialmente, é biologicamente loucura. Não há reforma social que não parta de um homem de génio. Desse homem de génio passa para uma pequena minoria, dessa pequena minoria para uma minoria maior, até que alastra para a sociedade inteira. Não é, pois, inteiramente absurdo o conceito "providencialista" da vida das sociedades: a civilização é obra de homens de génio, e o..." (Da República (1910-1935), Fernando Pessoa)
Mas os sócios do Sporting CP queixam-se de quê?

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