Eu ouso exprimir em público pensamentos independentes. A maioria dos portugueses só consegue pensar e agir em grupo. Eu sei que ao ousar levo com a censura dos demais e até insultos. É incrível como a paixão clubística tolda o raciocínio e o comportamento de pessoas tidas como respeitáveis.
Hoje, fui ao meu talho "Mercado da carne" em Cascais e perguntei a um talhante amigo e sportinguista como eu - achas que agora eles vão entender? Creio que não, disse o amigo enquanto desossava uma perna de borrego para uma cliente.
"Nem ao sacerdote, nem ao soldado devem existir as inquietações da dúvida", escreveu Anatole France; do alto das "varandas" dos meus 75 anos acho que o meu clube de sempre está tramado. Não só com dirigentes que não prestam, bem como adeptos idiotas.
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