Num encontro fortuito em Cascais, hoje, disseram-me que os e as tenistas portugueses que estiveram nos Estados Unidos no Eddie Herr e no Orange Bowl e cujos resultados e comportamento social e desportivo prestigiaram Portugal, tiveram imensos problemas quando retomaram a sua actividade escolar. Os seus pais tiveram que explicar e pedir na escola e aos professores que os seus filhos não "chumbassem" por faltas, devido ao facto de terem estado a competir durante cerca de um mês nos dois maiores torneios mundiais de ténis juvenil do mundo.
É triste. O país que é o melhor do mundo em pais de natal, em doces gigantes de aletria, em milhares de magalhães, 974,24 m de pão com chouriço, maior veículo a pedal do mundo com capacidade para 65 pessoas, (*) não perde tempo em resolver o problema das aulas e da educação dos jovens talentos do ténis português e mundial. Que competem em situações de grande inferioridade frente aos atletas de mais de 40 países diferentes. De grande inferioridade nos apoios. Mas de grande superioridade no talento, na coragem e na vontade de vencer.
Vários deles tiveram convites de universidades norte-americanas, e pelo menos uma atleta teve 3 convites. Altamente. Os ceguinhos deste país, criticam e nada fazem, mas, não sendo preciso dinheiro, porquê a FPT não resolve estas dificuldades e destaca alguém para resolver estes problemas? Padel de honra que fiquei chateado.
(*) Em Abu Dhabi, nos Emiratos Árabes Unidos, foi inaugurada a árvore de natal mais cara do mundo decorada com US$ 11 milhões e o melhor multibanco do mundo preparado para distribuir lingotes de ouro. E nós, pelintras, com a aletria e o pão com chouriço. Baaaa, poh!
(*) Em Abu Dhabi, nos Emiratos Árabes Unidos, foi inaugurada a árvore de natal mais cara do mundo decorada com US$ 11 milhões e o melhor multibanco do mundo preparado para distribuir lingotes de ouro. E nós, pelintras, com a aletria e o pão com chouriço. Baaaa, poh!
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