São mais que muitos. Todos em bicos de pés, gesticulando ou mandando recados pelos jornalistas low cost. Candidatos há-os de todas as origens. Filhos de antigos dirigentes, ex-detractores, sucessores de linhagem, advogados, jornalistas, juízes, médicos, pequenos empresários, grandes empresários, empresários em nome individual, ex-jogadores de futebol, tipos sem profissão, tipos que vivem dos rendimentos, tipos faz-tudo e tipos nem nem (nem trabalha, nem estuda). Está pelo menos assegurada a continuidade do clube. Da última dinastia.
Comentava-se nas últimas eleições do grande rival, o Benfica, que nem todos os benfiquistas são parvos, mas todos os parvos são benfiquistas. Mas, depois de este chegar com a barriga para a frente de tantos iluminados, alguns tesos como um carapau de ideias e dinheiro e outros, que caramba - não têm espelho em casa? Nem sei que pensar.
Mas, como nem todos são parvos, existem um ou dois que silenciosamente assistem a este espectáculo bem triste desta geração dos tempos que correm e que perguntam:
Valerá a pena gastar o meu dinheiro e talento com tantos parvos? (continua)
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