Quando iniciei este blog não me passava pela cabeça o que poderia acontecer. Primeiro, porque sou uma nulidade em informática, e depois porque já tenho idade para ter juízo. Quando estive metido numa revolução no século passado, chamávamos aos velhos militares de "brigada do reumático". Hoje, faço parte da brigada do reumático. E os que me apontam o dedo ainda não sabem se farão parte dela algum dia. Quando comecei a escrever tinha muitas coisas para dizer. Achava eu. Moveu-me a repulsa que sentia e sinto pelo chamado abuso do poder de determinados jornalistas. Nos políticos, o abuso de poder pode ser julgado nos tribunais. Com os jornalistas isso não acontece. São impunes. É certo, que agora cada vez menos, porque o mercado está barato, os preços dos jornalistas baixaram muito com a lista de espera dos novos que querem entrar. A questão é o preço. Todos os homens têm um preço. Mas agora muitos estão a saldo.
Acontece, que à medida que foram saindo os posts, nasceu uma clientela, formada provavelmente por pessoas que gostam de os ler. Sinto-me na obrigação de escrever todos os dias. De encontrar assunto para os mesmos. Nem sempre é fácil. Claro, que a necessidade aguça o engenho, como diz o povo. Consegui, a pouco e pouco saber das preferência clubísticas de cada um deles. Um por um. Consegue-se. É um jogo muito divertido para um reformado. O que é muito importante. Assim, ao ler um artigo compreendemos melhor as intenções, os recados e os objectivos. A escrever sobre desporto não há inocentes. Não há isenção. Não há justiça. Há interesses. Também tenho interesses. Denunciar todas as situações que me parecem incorrectas e exaltar as que me apetece elogiar. Só que não me move o dinheiro. Até ver, acho eu.
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