No dia 4 de Maio de 2010 assisti no Centralito do Jamor, no Estoril Open, ao jogo entre a portuguesa Maria João Koehler e a holandesa Arantxa Rus que teve o resultado final de 3/6, 6/3 e 5/7. Maria dispôs de 5 match-points para fechar o encontro, mas acabou por permitir a vitória da holandesa, que também só conseguiu bater a resistência de Maria ao quarto ponto de jogo. Foi um grande jogo de ténis, muito emocionante e saí tão triste que durante muito tempo não consegui dizer uma palavra. Escrevi um post no blog, que prefiro não rever, e nunca mais esqueci os comentários injustos que ouvi, que acusavam a MJK de imaturidade.
Ontem, Roger Federer no encontro das meias finais frente ao francês Gäel Monfils cedeu por 6/7(7), 7/6(1) e 6/7(4) e teve 5 match-points no 12º jogo do 3º set que não conseguiu concretizar. O francês teve só um match-point a seu favor e não desperdiçou a oportunidade. Na final, hoje, do Masters Paris, Gäel Monfils perdeu claramente para o sueco Robin Soderling.
Queria dizer, que o ténis não é matemática, não é só ranking, nem pontos, é muito mais do que isso. É uma bela luta mental, física e técnica, em que ambos os jogadores se respeitam, os que perdem e os que ganham estão entregues a si mesmos, no respeito absoluto devido aos mais velhos e às ambições dos mais novos. No ténis os jogadores são obras-primas e as obras-primas não têm causa. O meu combate será sempre no sentido de lutar, em todas as circunstâncias contra o conceito de se você não pensa como eu, então não pensa bem.
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