A Bola online colocou hoje uma notícia muito interessante, que refere que o Benfica dispensou o avançado juvenil Pedro Rosário de 16 anos e que já levava 10 de futebol. Não contamos contigo, disseram. Mas, a seguir depois da má teve uma boa surpresa. A Lazio chamou-o a Roma na passada semana e ofereceu-lhe um contrato de profissional por três anos. A equipa juvenil tinha ido a Roma jogar um torneio juvenil e a capacidade do Pedro não passou despercebida aos olheiros.
No ténis passa-se uma coisa semelhante. Os jovens que são seleccionados para representar Portugal nos escalões mais jovens, sub-12, sub-14, sub-16 e sub-18 dependem de critérios muito aleatórios, com grande amplitude. Ou seja, nem sempre os melhores estão nas listas. Existem factos concretos que serão objecto de um post especial, como sempre sem referir nomes para não prejudicar ninguém. Mas os factos tem mais gravidade. Porque, por um lado peca-se pelo exagero, selecciona-se jovens, cortando-se temporariamente o facto mais importante que é o lançamento desse jovem numa carreira profissional. Mesmo considerando que a representação de Portugal é o mais importante, porque outros ou outras da mesma idade e de ranking superior não são seleccionados? Por outro lado, peca-se por defeito, ou seja ficam os melhores e vão os menos aptos. Não se trata desde já de critérios de seleccionador, nem da interpretação dos mesmos, trata-se de mais coisas. Suspeitas? Claro que sim.
No primeiro caso, trata-se de um problema de um clube que há muitos anos não leva um jogador criado nas suas escolas à equipa principal, tirando um caso ou outro para mascarar. Trata-se de na secretária riscar nomes porque me parece que. No segundo caso é diferente, por isso farei um post especial. Mas nos dois casos há uma palavra comum, incompetência. Directamente relacionada com o Princípio de Peter.
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