Ontem na TV, um pescador da Fuzeta, Algarve, referia que após vários dias no mar, pescaram 300 kg de pescada e quando chegaram a terra, conseguiram vendê-la a 80 cêntimos o kilo. Ganharam 240 euros a dividir por cinco, mas não contando o gasóleo e outras despesas adicionais. E foi um bom dia de pesca. Claro, no mercado, o preço da pescada variava entre os 4 e 6 euros por kilo. Não quero ser populista e muito menos moralista, mas um jogador de selecção ganha muito mais do que isso por segundo, mesmo quando está a dormir.
Quando tinha 21 anos com um grupo de homens, em que muitos não ultrapassavam os 17 (nos fuzileiros, os voluntários alistavam-se aos 16), mas outros ultrapassavam os 30, partimos para África para combater. O espírito de unidade e respeito, após mais de 40 anos, mantêm-se. Aos dirigentes e equipa técnica de uma selecção nacional, exige-se que defendam os seus atletas em todas as circunstâncias, na dor e derrota, ou no sucesso e vitória. O pessoal tem sempre razão e como todos verificámos consegue-se resultados excepcionais quando o espírito de grupo prevalece. Os jogadores respeitam os chefes quando estes merecem ser respeitados. Os mesmo homens, com outro tipo de liderança tem resultados e comportamentos completamente diferentes.
Finalmente, para os que manipulam as emoções e sentimentos da opinião pública, dedico a frase abaixo transcrita.
Alguns órgãos de comunicação social, transformaram-se em pelourinhos onde as pessoas são chacinadas. (António Marinho Pinto, bastonário da Ordem de Advogados em entrevista a MST)
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