A confiança numa competição é tão ou mais importante do que a técnica. A falta de confiança leva o atleta a duvidar da sua habilidade, a tentar fazer melhor do que o necessário e induz ao erro. A confiança é a capacidade de acreditar em si mesmo. Sem este atributo, qualquer disputa fica nivelada por baixo. É comum para quem julga confundir confiança com arrogância, pois um atleta com confiança fica tão senhor de si mesmo que pode demonstrar falta de respeito para com o seu adversário.
Um vencedor é forjado na técnica e confiança e não deve temer demonstrar confiança, pois uma das principais características do perdedor é não demonstrar confiança e escolher na possível arrogância do seu algoz o motivo para a derrota. No ténis, isto não é diferente. Quando não gostamos deste ou daquele jogador é melhor olhar com mais cuidado para o seu lado confiante. Já o arrogante, é sempre aquele, como se diz na gíria, que não joga nada e quer massagem. Este só se conhecerá depois de um jogo ou torneio, ou até mesmo depois de uma temporada, e normalmente não chegará a lado nenhum. (Luís Fernandes, jornalista e editor do Ténis Virtual)
Resta acrescentar que a confiança está ligada à ambição. Até podem ser confundidas. Muitos revelam muita ambição aos 12, 14 e 16 anos (escalões) mas vão perdendo esta qualidade com o tempo e falham quando seniores. Mas não se dão conta disso. Relacionam sempre, a sua quebra de rendimento ou a falta de resultados positivos, a outras causas. Enquanto que a confiança se conquista, trabalhando, a ambição pode resultar de factores naturais dos atletas que têm a ver com o carácter, personalidade e inteligência emocional. A ambição pode ser medida fora do desporto, na vida, na profissão e na integração na sociedade.
Sem comentários:
Enviar um comentário