Mourinho não é só o melhor treinador do mundo, mas intectualmente muito superior aos pobres jornalistas que o enfrentam nas conferências de imprensa. Descontando o facto, dos jornalistas destacados para as conferências de imprensa serem inpressionantemente fracos. Porque as ditas "trutas" não o enfrentam, preferindo verter para o papel as suas opiniões pessoais.
Mourinho abandonou por três vezes, conferências de imprensa. Quando treinador do Porto, do Chelsea e agora como treinador do Real Madrid. Sempre pelo mesmo motivo. Insistência doentia sobre determinado tema. E antes de abandonar invocou sempre o mesmo argumento. Tipo - vocês já me fizeram essa pergunta três vezes e nem sequer me perguntaram pela equipa que vai jogar, porque não estão interessados. De duas vezes (Porto e Real Madrid), os escribas de serviço ainda replicaram, que sim, que estavam interessados. Mourinho levantou-se, e saindo ainda disse - não, não estão interessados, porque se estivessem já tinham perguntado. Da outra vez (Chelsea), à questão tipo, os de serviço, perguntaram - então qual vai ser a constituição da equipa? Fora de tempo, respondeu Mourinho saíndo com uma gargalhada.
Óbvio que Mourinho despreza os jornalistas de um modo geral. Ele despreza os jornalistas que escrevem crónicas para dizer "o que pensam", como se isso por si só bastasse, e não se pensassem tantas coisas tão inúteis como dispensáveis. Dos jornalistas que dão enganadora imagem de autenticidade, que alimenta a arrogância barroca de tantos parasitas da actualidade, de tantos especialistas do irrelevante.
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