O ténis é o desporto da liberdade. Dois gladiadores em campo, visuais e estilos diferentes, mas a mesma arma sem vantagens. A rede os separa e a bola decide. Cada um do seu lado desafia o outro, com gestos e tiques, com meias palavras, expressões e silêncios. O público e o árbitro não interferem de forma a criar vantagens. Só eles em campo.
Jornada após jornada, uns caem com lesões ou sucumbem ao calor e à humidade. Outros pela superioridade técnica e táctica. Até ao último ponto não há vencedores. Os verdadeiros apreciadores não têm ídolos. Não transitam as opiniões, visionam e decidem. Sem desculpas. Só um pode ganhar. Mas há sempre alguém que muda, que pelos gritos quer decidir. Mas o ténis a este nível máximo não aceita isso. No fim, glória aos vencedores e honra aos vencidos.
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