segunda-feira, 17 de maio de 2010

Os seleccionadores


Penso que dentro de uns anos as coisas vão mudar. Deixar nas mãos de uma só pessoa, a capacidade de seleccionar 23 jogadores, para disputar o Mundial que se realiza de 4 em 4 anos, parece-me excessivo. Um poder enorme, para umas mãos demasiado pequenas. Quando um seleccionador precisa de fazer publicidade para ganhar algum, parece-me mal. Nem preciso de avançar muito mais que todos me entendem. O maior ordenado do mundo é atribuído ao Presidente do Supremo Tribunal dos EUA. Todos os meses recebe um cheque em branco. Ele coloca livremente a verba que o bom senso indica. Incorruptível. Todos entendem, também.

O poder de seleccionar em nome de um país devia ser entregue a um colectivo. Tipo conselheiros de Estado. Neste caso, selecção nacional de futebol. O treinador da selecção nacional e os seus adjuntos limitavam-se a treinar e a orientar a equipa nacional. O poder de excluir, de nomear e ainda de definir o futuro de todos não devia estar na mão de uma só pessoa. Muito menos quando não foi eleita, foi contratada.

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