Nem ontem nem hoje vi qualquer jogo de futebol pela televisão. Assim, passei pela RTPN e estando três jornalistas a comentar, aprestei-me a assistir ao debate da jornada. Três jornalistas, de fato e gravata, dois gordos e um assim assim. Uma chatice. Estatísticas, frases muito longas, para quem queria ver os resumos, nicles batatóides.
A televisão deve ser movimento e acção. Nos debates deve envolver alguma discussão, de modo a que os programas não sejam monótonos. João Gobern e Bruno Pratas devem ser bons para programas de rádio, mas para televisão exige-se muito mais. Sou contra a participação de jornalistas acomodados, armados em doutores da bola, que complicam as coisas mais simples. Até um analfabeto pode opinar sobre futebol, basta bom senso.
Há dias conheci um pequeno grupo de jovens candidatos a jornalistas. Frequentam portanto a Escola Superior de Comunicação Social. Acho que é assim que se chama. Parto sempre do princípio que um tipo quando consegue chegar a um curso superior, pode considera-se doutor. Pode demorar 4 ou 20 anos, mas ele, na medida das suas possibilidades intelectuais vai conseguir. Alguns tem o cérebro fechado para obras, devido aos estragos provocados pela matéria do português, mas se insistirem muito, conseguem.
Ora, quando falei com eles, quis saber, quem sonhava ir para a área desportiva. Quase todos. Lixados, pensei para mim. Mas problema deles. Mas sinceramente o que mais me espantou foi que todos eles eram gordos. Jovens já gordos, com barriguinha a crescer e tudo. Porque será?
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