Tenho muito respeito por Mourinho e por tudo o que já conquistou mas nunca será treinador da minha equipa. Isto tem pouco a ver com futebol. Na minha opinião, um técnico tem que conseguir mais do que pôr a equipa a jogar bom futebol: tem que representar o clube, a instituição e os associados, afirmou o actual selecionador da Catalunha e ex-treinador do Barça, o holandês Johan Cruyff.
Uma questão importante. Porque há dois tipos de treinadores. O treinador tipo Guardiola e o treinador tipo Mourinho. São os polos opostos de qualquer decisão ou opção. Guardiola não deverá ser treinador de qualquer outro clube, depois de passar pelo Barcelona. Exactamente como Rijkaard ou Cruyff, que falharam depois de passar pelo Barça. Rijkaard acaba de abandonar o Galatasaray.
Com Mourinho é diferente, como todos sabemos. Adapta-se a qualquer tipo de clube. Vende os seus serviços, trabalha, consegue resultados e parte para outra. Representa outro conceito, que afinal todos buscam, mas quase nenhum consegue.
Ora, os adeptos optam por um estilo ou por outro conforme as conveniências. Nos últimos anos em Portugal, Benfica e Porto optaram pelo estilo Mourinho, e Sporting pelo estilo Guardiola. Em França, diz-se, que na política os franceses têm o coração à esquerda e a carteira à direita. Em Portugal é igual. Coração em Guardiola, mas resultados em Mourinho.
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