Portugal acaba de ganhar à Espanha por 33-15, em jogo a contar para a Taça Europeia das Nações, nos campos da cidade universitária, em Madrid. No próximo sábado jogará a finalíssima contra a Roménia, no Estado Universitário, em Lisboa, e que decidirá o país que irá ao Mundial.
Um jogo de cavalheiros jogado por brutos - o futebol e por oposição um jogo de brutos jogado por cavalheiros - o rugby. Estes jogos de Portugal enchem o coração do pessoal. Pela luta, pela entrega, pela abnegação, o público faz parte do jogo, é como nós estivéssemos lá no campo também a lutar e a intervir. E depois, no dia seguinte só põem o resultado e pouco mais. Não admira. Só percebem de bola e nem se atrevem a fazer um comentário. Neste jogo também. A arbitragem foi péssima. Mas que interessa isso. Superar uma péssima arbitragem e terminar ganhando é muito estimulante. E depois no rugby erra-se por engano. O contrário seria vergonhoso. Eu acho que os apreciadores e adeptos do rugby são outro tipo de pessoas. E na despedida, os vencidos a fazerem alas aos vencedores. Em que outro desporto existe isso?
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