O court central de Roland Garros - Philippe Chatrier - tem uma lotação máxima de 15.166 espectadores (click na foto). Ontem, na final feminina que opôs a italiana Francesca Schiavone à australiana Samantha Stosur estava lotado. Provavelmente se a capacidade de albergar mais pessoas fosse maior, estaria também cheio. Comparando com o Estoril Open, estamos a falar de realidades diferentes. Pessoas que gostam de ténis ao ponto de percorrerem longas distâncias para verem um jogo. As diferenças entre os dois tipos de pessoas são várias, desde logo os franceses pagam para ver ténis, entendem de ténis e são cultos e educados. Em Portugal, o maior número possível de pessoas à borla, como ninguém vê ténis durante o ano, também não percebem de ténis, e de cultura e educação, só dá para ver em redor. Acrescentem a estas características a clubite, a cegueira ao ponto de chegarem a aplaudir uma estrangeira para prejudicar uma portuguesa. Eu vi. Fui ao Estoril Open, mas fiz questão em pagar o meu bilhete.
No decorrer de um dos melhores torneios disputados em Portugal que terminou ontem, se excluírem os jogadores, familiares, treinadores e árbitros, o que resta? Quase nada. Ah! Porque gosto de dizer a verdade, esteve lá todos os dias um jornalista do Record e a ver ténis. Da velha guarda.
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