sábado, 29 de janeiro de 2011

Sporting : Vender o romantismo ou a alma?


José Braz da Silva, proprietário do Grupo Finertec, quer avançar com uma candidatura à presidência do Sporting (as eleições realizam-se no dia 26 de Março). Para convencer os adeptos e 
  notáveis do clube de Alvalade, irá criar um fundo de 50 milhões de euros destinado à compra de jogadores. Parte considerável desse dinheiro provém de empresários angolanos, que estão dispostos a investir 20 milhões de euros. A estes, juntam-se outros investidores, nomeadamente do Brasil.
O principal impulsionador desta ideia é Agostinho Silva, líder do grupo turístico Oásis Atlântico, com interesses no Brasil e em Cabo Verde. Já a Finertec, de Braz da Silva, tem interesses em Angola, Cabo Verde e Portugal na área da energia, além de ter o controlo da Construtora do Tâmega. A estratégia de Braz da Silva visa reforçar a equipa de futebol, dado que as receitas do clube estão cativadas para pagar as dívidas de 140 milhões de euros ao BCP e de 100 milhões ao BES.(Correio da Manhã, hoje)

O Sporting CP encontra-se em graves dificuldades financeiras e necessita urgentemente de injecção imediata de dinheiro. Os credores são o BES e o BCP. Menos mal. Se os credores estivessem dispersos seria um problema quase impossível de resolver. Negociar com dois é melhor que negociar com milhares. Nenhum dos dois bancos está interessado em desprezar montantes tão elevados e arrasar, mas prudentemente em negociar, e pela últimas notícias em participar.

O Sporting CP não precisa de dois tipos de presidentes. Os que nada sabendo vêm para aprender ou fazer experiências e os que são provenientes das linhagens. Assim, o que parece é. Os sócios vão decidir em eleições quem ficará à frente dos destinos do Sporting CP. Os dados estão agora lançados. Resta saber se venderá apenas o romantismo ou a alma.

Sem comentários:

Enviar um comentário