segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Crítica objectiva e individualização objectiva

Gosto muito e tenho por hábito assistir aos programas O Dia Seguinte e Prolongamento. Como diz um amigo meu não sou suficientemente rico para poder escolher, ou seja não tenho uma sala cheia de televisões como o Record online para poder seguir vários programas ao mesmo tempo. Embora a essa desvantagem, possa juntar a vantagem de não misturar alhos com bugalhos.

Escrevo este modesto post, porque reparei na nova postura de Fernando Seara, digna de um candidato a novo presidente à FPF. Nova postura, realçada com um pedido de desculpas a Villas-Boas pelos excessos de linguagem cometidos no último programa e que terminou com a frase que serve de título a este post. Assim tive que ir rebuscar um caricato artigo do LA, do qual transcrevo umas linhas : E isso do meu ponto de vista, é pobre para aquilo que se pretende. O debate futebolístico que me agrada é feito por treinadores, jogadores, árbitros, ex-representantes dessas classes e jornalistas da área de desporto. Nunca percebi a razão de os escolhidos para o debate desportivo serem, quase sempre, advogados, cineastas, médicos, empresários, políticos ou outra coisa qualquer. Se nenhum jogador de futebol ou treinador é chamado a opinar quando em causa está a crise económica, uma qualquer questão médica, o “caso Casa Pia” ou o “Freeport”, porque raio o inverso sucede de forma sistemática?

Ora, para citar grandes benfiquistas, o futebol é um jogo de paixão, o futebol é universal e um fenómeno à escala planetária, pelo que todos devem discutir futebol. Já, como é evidente, jornalistas desportivos, futebolistas e treinadores não se devem pronunciar sobre diversos assuntos para os quais não estão minimamente preparados, como as cirurgias do Dr. Barroso, a economia dos Drs. Moreira e Monteiro, cinema do Sr. Vasconcelos ou advogacia dos Drs. Aguiar, Seara ou Ferreira. Dá para entender LA? Ou queres que explique mais?

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