Acabou a jornada de hoje da Liga Europa. De saudar as vitórias categóricas de FC Porto e Sporting CP. De repudiar com veemência os comentários dos assalariados da Sportv1 e SIC. Uma vergonha. Grosseiros, vulgares, indecorosos. Frases do tipo Salomão poderia ter conquistado uma grande penalidade, com mais experiência - indicam a origem da batota e do vale tudo. Ou vamos lá ver se chega à meia-dúzia - sublimam o humilhar ou o achincalhar dos adversários. E ainda uma grande falta de qualidade humana e profissional. Mas enfim, é o que temos. Quem quiser muda. Quem não pode escreve.
Mas o que determinou que escrevesse este post tem a ver com um episódio que aconteceu, logo que o árbitro espanhol Clos Gómez apitou para o intervalo do jogo Besiktas-Porto. O árbitro apitou para intervalo. Toda a equipa do Porto correu para o árbitro de forma muito ameaçadora, gesticulando e falando (presumo que o diálogo fosse em castelhano). Helton de braços bem abertos protegia o árbitro numa encenação perfeita. Por detrás do árbitro, um dirigente do Porto gritava ao seu ouvido de forma desabrida. Villas-Boas mais atrás assistia. O público vaiava o Porto de forma monumental. Perfeito. Isto não foi feito de forma espontânea. Esta forma de agir é treinada e encenada. Funcionou em pleno. depois do intervalo foi outro apitar. Uma grande exibição e um extraordinário jogador - Hulk. E claro, a organização de um clube onde todas as emergências estão previstas.
Aproveito para escrever o seguinte. Para ficar registado. Gosto de ter razão antes de tempo. Só não gosta quem não sabe. Villas-Boas e alguns jogadores do FC Porto se não alterarem o comportamento vão ter desgostos grandes. Ir longe demais não tem mais valor do que ficar aquém. Tem um grande conjunto jogadores que formam uma grande equipa de futebol, é visível que o treinador é bom, a organização e estrutura é de profissionais, mas há túneis por aí, e fora do campo desportivo é onde se ganham campeonatos. Os dois sabem disso.
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