sábado, 24 de julho de 2010

O grande cozinheiro


A sociedade compõe-se de duas classes : os que têm mais jantares que apetite e os que têm mais apetite que jantares. (Nicolas Chamfort)

O ténis juvenil português tem evoluído de um modo extraordinário. Mas nada acontece por acaso. Trata-se do resultado de um esforço incrível dos pais e dos jovens atletas, apoiado nos treinadores e nos clubes. Ponto final. Escrevo no momento em que Frederico Silva e Vasco Mensurado acabam de ser consagrados campeões europeus de pares no escalão sub-16 e que Francisco Franco Dias e Maria João Koehler no escalão de sub-18 estão nas meias finais do campeonato da Europa. Não esquecendo os que ficaram pelo caminho, que fizeram tanbém um campeonado que os honra.

O triunfo averbado por Portugal nos escalões jovens mostra o bom trabalho federativo que está a ser feito, declarou, entre outras frases disparatadas, o presidente da Federação Portuguesa de Ténis José Maria Calheiros. É cómico porque todos que andamos no ténis, de uma forma ou de outra, sabemos que a origem destes sucessos nunca poderia ser atribuído a uma direcção da Federação que tem alguns meses de mandato cumprido. Por vezes, a incapacidade dá origem à autoridade exercida sobre a forma caricatural. Para os que não andam no ténis, este tipo de declarações não aquece nem arrefece. Rapidíssimo. A palavra que relaciona o tempo de mandato e a produção de resultados positivos.
Nota : Aproveito a oportunidade para acrescentar que ao contrário do que noticia o site da FPT, Portugal não foi campeão europeu de pares sub-16. Trata-se do Campeonato da Europa individual e não por países. Lá está a falta do tal rigor.

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