domingo, 29 de agosto de 2010

Andy Murray, uma boa aposta


Comecei a gostar de ténis um pouco tarde. Ainda assim cheguei a tempo. A ver jogar ténis reaprendi a ser quase imparcial e a julgar os factos por mim próprio. Saí da jaula das clubites futebolísticas e conquistei a liberdade. Reconheço, que entre os mais novos, ainda existe esse estranho sentimento de tomar partido por uns e desprezar os outros. Mas eles também têm o tempo e o espaço para mudar. Não sou grande apreciador de Andy Murray, nem da escola inglesa. Principalmente, no sector masculino. Mas, sei separar os conflitos de personalidade das qualidades desportivas.

Na véspera do início do US Open, Andy Murray é uma boa aposta. Seis anos depois de ter vencido o US Open Junior, Murray está em condições de vencer a edição deste ano. Judy Murray, a sua mãe, que o levou à vitória há seis anos, regressou para substituir Miles Mclagan, e voltou a acompanhá-lo de perto como nos velhos tempos nos courts perto da sua casa em Dunblane, Escócia. E não é coincidência que a sua mãe o tenha levado a vencer Nadal e Federer em Toronto, quando Maclagan se demitiu. Tal como Gloria Connors que teve grande influência no ténis de seu filho Jimmy Connors, Judy apareceu para ajudar o seu filho a vencer. Com o devido respeito para todos os pais, eu acredito muito na força de uma mãe.

Sem comentários:

Enviar um comentário