quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A nossa selecção


Nunca uma vitória, uma simples vitória, tinha separado as águas lamacentas das novas águas. E foram muitos os novos factos que contribuíram para num curtíssimo espaço de tempo se passasse do 8 ao 80. A começar, digo-o sem rodeios pelos fiéis espectadores que não faltaram com o seu apoio. Estes são os verdadeiros, os outros que vierem por acréscimo já se sabe. Depois, o seleccionador Paulo Bento, o sábio da tranquilidade, da qualidade e bom senso, que conseguiu calar os que reclamavam outras soluções para fins de carreira. Estaríamos completamente tramados nesta altura.

Noutro plano, mais alto, a essência do futebol, os nossos jogadores. Todos, menos os que saíram. Mas mesmo esses, podem voltar. Foram afastados pelas tricas do poder, dos amigalhaços. Dos que rascunham textos, ou dos falabaratos e dos sem coragem para denunciar outras situações da actualidade. Mas eles estão em silêncio, para não serem afastados, ficarão incubados até terem novamente oportunidade de verter as suas frustrações. Mas sabe-se quem são. Basta reler as coisas do passado que ainda não foram retiradas à pressa dos arquivos.

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