terça-feira, 21 de setembro de 2010

Guerra aberta no ténis em Espanha


O ténis feminino espanhol uniu-se em pinha contra a Federação Espanhola de Ténis. Lá como cá, os/as tenistas não estão satisfeitos com a Federação. Mas em Portugal ninguém faz nada. Os/as tenistas presos nas suas rivalidades particulares, nos seus pequenos ódios, nas suas disputazinhas da treta, preferem apanhar as migalhas que caem da mesa do grande cozinheiro a lutar pelos seus direitos. Numa velha frase popular, têm aquilo que merecem.

Faz uma semana que veio à luz uma carta aberta escrita por seis tenistas espanholas com o melhor ranking (Maria Jose Martinez, Anabel Medina, Arantxa Parra, Carla Suárez, Lourdes Domínguez e Nuria Llagostera) que anunciava a intenção de renunciar a jogar no próximo ano a Fed Cup devido à situação do ténis feminino espanhol e ainda à indolência e incompetência segundo as denunciantes, da Federação Espanhola de Ténis. Rapidamente como um rastilho de boa qualidade muitas outras aderiram, Arantxa Sánchez Vicario, Conchita Martinez, Virginia Ruano, Gala Léon, Magüi Serna, Cristina Torrens, Ángeles Montolio, Eva Bes, Miriam Rámon, Beatriz Garcia, Silvia Soler, Eva Fernández, Eloisa Compostizo, Gisela Riera, Leticia Costas, Inês Ferrer, Carmen López, Marina Escobar, Carmen Perea, Silvia Blume, Maria José Llorca, Ana Maria Segura, Pilar Pérez, Estefania Bottini, Alexandra Costa, Yolanda Clemot, Marta Cano, Cristina López, Carmen Ripoll, Belés Castrillo, Deborah Diaz, Ana Belén Quintana, Carmen Léon, Carolina Lillo, Montse Espinosa, Isabel Llepis, Maite Vila, Bárbara Furment, Anna Pérez, Silvia Plasin, Menchu Pitarch, Mercedes Abad, Marta Posa, Judith Boffil, Adela Morales, Mireia Castella, Maria Capistrano, Diana Valenti, Marta Pitarch, Marta Homedes, Jazmin Garozzo e Inês Canadell.

Mulheres que não tendo o que alguns homens têm, parece que têm. 53.

Há diferenças entre elas? Certamente haverá. Mas em coragem são todas iguais. No máximo. Nós por cá todos bem. As desculpas são isso mesmo, desculpas. Cada um tem a dimensão que projecta em relação ao seus medos. Não está em causa que eles só fazem o que podem. Está em causa se poderiam fazer muito mais e não fazem. Lá estou eu a ter razão antes de tempo. Fixe.

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