quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Os corredores e os túneis


Ribeiro Cristovão com a grande frontalidade e coragem que emanam da sua independência e liberdade, afirmou na SICN que Scolari nunca permitiu, como agora acontece, que Pinto da Costa (PC), Luis Filipe Vieira (LFV) e Jorge Mendes (JM) andassem pelos corredores da Federação. Nem mais. LFV foi no dia seguinte à SIC fazer ameaças veladas às arbitragens e Villas-Boas (VB) deu-lhe o troco hoje.

Mesmo antes de conhecer as decisões de hoje da assembleia da FPT, em que não haverá nenhuma decisão, mas antes mais inquéritos aos inquéritos, porque ninguém abre mão dos seus pequenos poderes e do dinheiro do emprego, é possível começar a desenhar o quadro do estado do sistema. LFV falou porque seria impensável delegar essa função em J Jesus ou Rui Costa, devido a limitações literárias que todos conhecemos. De momento, não há melhor que a cultura e espontaniedade do LFV. VB falou porque PC sabe mais a dormir que todos os outros. O ambiente não está bom, disse VB.

Portanto, na perspectiva de um pequeno abalo sísmico, o mais importante para os dois maiores clubes portugueses do momento é ganhar posições no sistema. Frequentando corredores, ameaçar os árbitros, falar ao máximo na TV e jornais, angariar tropas para o confronto. E os outros clubes, que fazem? Nada. Vão almoçando aqui e acolá, todos os dias, e vão optar por um deles. Fazem parte da festa, porque um campeonato não se pode jogar com 2 clubes. Tudo na mesma. Ganhar a qualquer preço.

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