As minhas apostas - Joana Valle Costa

Vou iniciar uma rubrica com as minhas opiniões sobre alguns dos maiores talentos do ténis português, que todos esperamos serem os tenistas portugueses do futuro. São evidentemente as minhas opiniões exclusivas, porque sabendo que em cada português, cada cabeça sua sentença, nunca poderei agradar a todos. Não me interessarei pelos rankings, apenas transmito as minhas sensações como espectador e adepto do ténis.

Joana Valle Costa nasceu a 31/10/1995, tendo portanto 15 anos, atleta do CETO (Clube Escola de Ténis de Oeiras) e treinando no CAR, tem como treinador João Cunha e Silva. A Joana estuda em Cascais e já decidiu seguir a carreira profissional, estando a dar os primeiros passos que a vão conduzir a esse objectivo, após concluir o ensino secundário.

Tem uma margem de progressão enorme, usa como armas principais um serviço muito potente e colocado, a agressividade e o carácter que expressa durante o jogo, que lhe permitem inverter rapidamente situações desfavoráveis. Joga em potência e tem uma notável direita cruzada. Na gíria tenística, com a Joana é sempre a abrir. A correr riscos.

Incapaz muitas vezes de conter o seu ímpeto, comete excessos, mas que são toleráveis na sua idade. O seu envolvimento no jogo é de tal ordem que dispensa as pausas. É o tipo ideal de jogadora que qualquer treinador adora conduzir, mas quando melhorar a leitura do jogo das suas adversárias, gerir melhor os tempos de início do novo ponto e dominar o desgaste fisico ocasionado por jogar sempre a altas rotações, vai ser uma jogadora de alto nivel.

                                                

A imprevisibilidade dos seus limites e o tipo de ténis espectacular e emocionante que pratica, são os principais motivos que conduziram à minha primeira aposta.